sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Casa de Deus

                                                              


Onde é a casa Deus?Onde ele se encontra agora?Será que mudou de endereço?Ou sua casa está abandonada?Um tabu para muitos, outros já conhecem a resposta, mas este é assunto não é um mistério. Saber onde Deus se encontra não é um dever do cristianismo, do catolicismo e dos demais clérigos, pois são apenas instrumentos religiosos que se diferem de inúmeros pensamento e condutas levando a divisões de reinos e famílias manifestando uma eterna guerra ortodoxa. Não é estranho ver discussões sobre esses assuntos nos seres criados por esse próprio Deus, que “esta escondido” pelas mãos de sua criação atrás de diversas teologias que ofuscam seu verdadeiro brilho e escondem o verdadeiro Deus terno.
            Graças ao próprio Deus e a sua palavra toda confusão armada pelos homens e suas religiões são totalmente banidas pela verdade sem vaidade de seu amor incondicional aos homens de pouca fé ou que tenha fé nos próprios conceitos. Toda duvida apresentada é revogada pela sua graça mediante a cruz, morte e ressurreição de Cristo.
            Cristo questionado pelos fariseus sobre a existência de seu reino na terra elimina toda e qualquer possibilidade de um reino palpável, visível e material governado e entregue totalmente aos homens.
O reino de Deus não vem com aparência exterior. Nem dirão: Ei-lo aqui, ou: Ei-lo ali; porque eis que o reino de Deus está entre vós”(Lc 17:20-21). Cristo explica um reino invisivel para a infelicidade dos religiosos. Um reino” entre vós”, um reino sem referencia humana,sem denominação, sem palcos, sem muros, sem pulpitos e microfones, sem olofotes, com inicio em sua ressurreissao e eterno. Os conceitos são completamente contra as expectativas daqueles que ansiavam por riqueza e glamour de um rei.
O reino que Cristo nos concede é uma soberania em nossas emoções e governo do nosso ser.Gozo e paz são suas ofertas.O espirito da vida e da verdade habita “entre nós”.Somos templo desse espirito.Casa de Deus. Morada do eterno.Seu sacrificio selou a liberdade e acesso ao Pai.
“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”1 Co 3:16.Deus não limita seus filhos ao espaço e lugar,com regra e responsabilidade,apenas ensina em sua palavra que “sois templo”,sua morada,sua casa.Sem sacificios e ofertas alçadas,sem cordeiros sem boi e sem aves, o sangue do filho de Deus imaculado foi deramado trazendo liberdade aos homens para se achegarem a Deus abertamente e a orarem e serem ouvidos pois ele se manifesta através de seu espirito trazaendo paz e alegria aos que o buscam. Ele prefere nossa carne no lugar dos templos que podemos construir, nosso frágil coração facil de se enganar do que belas estruturas.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu bem sei...

 O" Amor de Deus" imerecidamente mediante a morte e a ressurreissão de Cristo nos regenerou.Nos submeteremos completamente a este amor e sua presença surpreendentemente nos conduzirá ao regresso de seu favor imerecido, à "Graça divina",pois eu bem sei..

Que o amor de Cristo é maior que o amor de uma Mãe que protege seu filho em seus braços, de um Pai que cuida do seu pequenino,dos homens que são condicionais para com seu próximo e que esperam um favor a lhe serem concedidos...

Que o amor de Cristo acolhe,supri e acalma as tempestades dos incrédulos,ateus,dos difamadores e dos impiedosos.Não há neste mundo homem algum não seja alvo do amor divino mesmo sendo uma escória religiosa,


Que o amor de Cristo ignora a ignorância,é paciente na impaciência,é real na irrealidade e imenso no limitado.Não pode ser calculado,

Queo amor de Cristo sobressai sem disputa,sem ranking ou estatística.Não deve nunca ser colocado e comparado as demais religiões que os homens oferece,nem mesmo o próprio "Cristianismo". Mesmo sendo algo tirado da cruz de Cristo,não produz misericórdia suficiente...não oferece em proporções suficientes o amor...

Que o amor de Cristo sempre acolherá ao cansado e sobrecarregado do desamor humano,do desafeto amigável e da insuficiente alegria.

Eu bem sei...que a vida em Cristo é o suficiente para dominar as emoções do humanos e revitalizar a paz em seu interior.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

E agora, José?



O culto acabou,

a luz apagou,
a igreja fechou,
o povo se foi,
a noite esfriou.
E agora, José?

E agora, você?
Você que dizima,
não falta às campanhas,
unge com óleo,
e toma da água
que o apóstolo orou.
A noite esfriou,
e a bênção não veio,
mas o bispo pregou
que a culpa é só sua:
“você não tem fé”.
E agora, José?

Está sem recursos,
está sem amigos,
e acabou o carinho
daqueles irmãos
do errante caminho.
Perdeu a esperança
porque confiou
em palavra de homem
que só se interessa
em ovelha tosar,
enganar os mais simples,
e passar um sermão
em quem duvidar.
E agora, José?

Se você cantasse,
se você orasse,
se você louvasse…
Mas você já não crê,
e prefere morrer
a ser iludido mais uma vez
com tantas promessas
de espertos profetas
que cobram pedágio
pra se alcançar
as bênçãos do céu.
A noite esfriou,
as lágrimas rolaram.
E agora, José?

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
José abre a Bíblia.
E como milagre
caíram-lhe escamas
que impediam seus olhos
de enxergar a Verdade.
A partir desse dia
o Evangelho reinou
dando-lhe Paz
e indizível alegria.
E agora, José?

Agora que eu vejo,
não tem mais conversa:
deixei as mandingas,
os fetiches e crenças.
Posso dizer que
mudou minha história:
Desde então,
é somente a Palavra,
somente a Graça,
apenas a Fé
no Filho do Homem,
e a Deus, somente a Deus,
eu dou toda a glória.

Pr. Daniel Rocha

domingo, 3 de janeiro de 2010

SOBRE A FALÊNCIA DO CRISTIANISMO E DAS DOUTRINAS...

                                                                                  

Assim como a vida é mais do que o alimento e o corpo mais do que as vestes, do mesmo modo o Evangelho é mais do que Doutrinas e o Corpo de Cristo é mais do que qualquer Vestimenta Institucional que o pretenda vestir ou até mesmo agasalhar!

As Doutrinas são reflexos de um tempo e de uma geração. Por isto, em Jesus, nos Evangelhos, “doutrina” não significa o que o termo significa para nós. Para Jesus, nos evangelhos, doutrina era a pratica simples dos ensinos Dele; conforme se vê em João 7:14-17.
No mais se fala de doutrina nos evangelhos como um termo que procedeu da boca do povo, impressionado com os feitos de Jesus, acompanhado das palavras simples que Ele dizia.
Em Paulo doutrina é sinônimo de ensino do Evangelho conforme os Apóstolos.
Sim! Do jeito que está no Novo Testamento. Portanto, bem antes da Confraria de Nicéia se reunir sob a unção de Constantino.
Também em Paulo “outra doutrina” equivale a “outro evangelho”.
Portanto, “doutrina” não era um pedaço sistematizado da verdade de Deus, mas a própria e integral revelação, conforme Jesus, simplesmente como Evangelho.
Sim, e o que passar disto já é “outra coisa”.
Já o Corpo de Cristo é um Ente indefinível, não tendo no ajuntamento dos discípulos sua fronteira ou lugar de afirmação de quem seja quem.
Só Jesus conhece Seu próprio Corpo!
Nem os anjos...Nem o diabo...
O dia da separação do joio do trigo será surpresa para o diabo também!...
E mais: os anjos farão a separação entre joio e trigo sob supervisão de Quem sabe; pois anjo algum jamais conheceu os mistérios que envolvem a relação de Deus com a criatura humana.
Dizendo isto afirmo que não estou nem um pouco preocupado com a falência global do Cristianismo, que, para mim, nunca foi alimento, tendo sido no máximo uma vestimenta histórica.
Ora, se o Cristianismo jamais me foi Alimento, Vida então é que nunca foi!...
Não foi Alimento, tanto quanto jamais me definiu Limites para o Corpo de Cristo.
Sim, desde a minha infância na fé, quando já cria que os de Cristo — todos eles, os que sabem de Jesus e os que são de Cristo sem nunca terem ouvido falar o nome Dele — são parte do Corpo de Cristo.
Por isto também jamais vi o Cristianismo como o lugar exclusivo dos de Deus. Sim, em tempo algum de minha caminhada nesses quase quarenta anos pregando a Palavra eu cri de outro modo.
Por isto, para mim, a falência do Cristianismo é falência de algo falível e feito para acabar mesmo; sendo que minha admiração é que tenha durado tanto tempo...
Amo o Cristianismo tanto quanto amaria mais o saleiro do que o sal se estivesse numa ilha deserta. Só brincando!...
Minha vida é mais do que o que eu como. Portanto, meu ser é mais do que o alimento da cultura cristã na qual nasci, mas que não é a Vida, sendo apenas o alimento cultural...
Além disso, meu corpo é mais do que a vestimenta cristã que o tem vestido pela circunstancialidade de eu viver no Acido-ente Ocidente da Terra.
Eu poderia perfeitamente andar se saião sem crise alguma, com um belo turbante na cabeça. Sim, meu corpo trocaria os jeans pelo saião sem queixa contra a Vida.
O meu corpo existe no ambiente natural apenas quando anda nu; pois foi assim que eu nasci.Ora, quando o Corpo perde a Veste que antes supunha cobrir-lhe [...], nada de mais acontece; pois, afinal, o Corpo nasceu nu na fé simples na Ressurreição; as vestes de “doutrinas humanas” já foram as folhas de Figueira oferecidas pelo Imperador Constantino.
Assim, quanto menos saleiro e mais sal na Terra, quanto menos vestes e mais Corpo, quanto menos receitas de alimentos e mais Vida simples, mais poder haverá no cumprimento da missão dos discípulos conscientes de seu lugar/missional e existencial neste mundo.
Para que isto aconteça de modo revolucionário, todavia, não precisamos de nada além do Tudo/Nada do Evangelho: uma Cruz vazia, uma Tumba Oca, e o Trono Cheio de Glória no qual Jesus está.
O que passar disso é necrofilia fetichista; e surtada particularmente na idéia de uma relação eternamente conjugal com um defunto chamado Constantino.
Vivam os tempos de sal sem saleiro!
Vivam os tempos do Corpo sem vestes!
Vivam os tempos do Pão sem receitas!
Bem-aventurado seja aquele que entender!

Caio fábio.